O que o Rio precisa para se tornar uma Soft Power House? É para responder esta pergunta e discutir possíveis caminhos que especialistas e pensadores se reúnem na próxima quarta-feira, 14, no evento online, Pensa Rio. Promovido pelo Conselho Estratégico da Casa Firjan, o programa transmitido pelo Youtube, agora, acontecerá em novo formato. A discussão gravada será transmitida às 11h30 com a participação dos convidados para que o público possa interagir, fazer perguntas e aprofundar ainda mais o assunto.

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Participam do encontro o vice presidente da Firjan e Presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual, Leo Edde; o Secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão; a Professora do IAG/PUC-Rio e pesquisadora de Placebranding, Alessandra Baiocchi, e o empresário do ramo e ex-vice presidente da Sony Music, Luiz Calainho. A mediação é de: Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan.

“Soft Power House é o poder de influência exercido por um lugar através da sua cultura. A culinária da Itália, o flamenco na Espanha, as referências audiovisuais dos EUA são exemplos de como essas expressões culturais podem ser usadas para atrair investimentos e visitantes”, explica Andressa.

Para a pesquisadora, o Rio de Janeiro tem um potencial muito expressivo em termos de experiências locais, basta saber explorá-lo. “Nós temos uma riqueza tão grande, mas essa informação se perde.” E complementa: “Algumas Iniciativas que a cidade poderia apresentar são roteiros de boteco e de estilos musicais - de samba, de choro, de bossa nova. O visitante pode vir para o Rio e viver a experiência em seu lugar de origem”, sugere.

Vocação para a criatividade e inovação

Outro destaque do Pensa Rio será a fala de Sá Leitão, que vai compartilhar suas visões e experiências à frente da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. “Estudo sobre a indústria de musicais em SP mostra que para cada R$ 1,00 investido o impacto final resulta em R$ 16,00 para a economia da cidade.”

Na visão do secretário, que já geriu a pasta de Cultura no município do Rio e também presidiu a RioFilme, é preciso estabelecer um projeto de cidade baseado nos vetores da quarta revolução industrial: inteligência, sensibilidade e inovação. “O Rio nunca será uma cidade industrial clássica, mas um território baseado em conhecimento e criatividade. É a nossa vocação”, afirma.

Luiz Calainho, ex-vice presidente da Sony Music Entertainment, e controlador da L21, holding do Brasil que promove o crescimento do cenário cultural e artístico brasileiro, complementa que a economia criativa é um negócio absolutamente fundamental para o Rio de Janeiro.

“O Rio pode ser uma potência, mas precisamos do poder público junto com a gente para fazer a coisa acontecer na cidade”, salienta.

No dia de transmissão do Pensa Rio sobre Soft Power House, interessados poderão enviar perguntas ao vivo através do chat. As inscrições podem ser feitas aqui.

Sobre o Pensa Rio

Lançado em fevereiro deste ano, o Pensa Rio promove uma série de encontros para discutir potencialidades e desafios do Estado. A cada 15 dias, são tratados temas organizados de acordo com os quatro eixos de trabalho do Conselho Estratégico da Casa Firjan: Estado Eficiente, Nova Economia, Redução das Desigualdades e Mudança de Mentalidade.

“O Pensa Rio também tem o objetivo de consolidar a Casa Firjan como um think thank do estado, ou seja, um espaço que gera debates e ideias para melhorar o ambiente de negócios e a qualidade de vida de cidades e regiões”, complementa  José Luiz Alquéres, presidente do Conselho Estratégico da Casa Firjan.