Casa Firjan apresenta mapa sobre o soft power no Rio de Janeiro

Lançamento é referência na transformação de ativos intangíveis em estratégia territorial para todo o estado fluminense

27/11/2025

Casa Firjan apresenta mapa sobre o soft power no Rio de Janeiro

O debate que abriu o segundo dia do Encontro Internacional da Indústria Criativa, na manhã desta quinta-feira (27), na Casa Firjan, marcou um momento inédito para o desenvolvimento do estado do Rio. Pela primeira vez, foi apresentado ao público o Mapa Rio Soft Power, um estudo que identifica ativos simbólicos, potenciais criativas e oportunidades estratégicas em 20 municípios fluminenses.

O painel reuniu Oswaldo Neto e Julia Zardo, ambos da Casa Firjan, que vêm conduzindo de perto a construção desse projeto. Durante o evento, o  público recebeu duas peças essenciais para compreender a dimensão desse trabalho: o relatório completo do mapa e um pôster para levar para casa — um convite visual para que cada participante continue refletindo sobre o papel do território, suas vocações e suas narrativas.

A Casa Firjan já se consolidou, ao longo dos anos, como referência na pesquisa, análise e desenvolvimento da Indústria Criativa no estado do Rio de Janeiro. Desde 2008, publica o tradicional Mapeamento da Indústria Criativa, estudo que se tornou referência nacional. Agora, dá mais um passo à frente e se posiciona na vanguarda ao produzir, de forma pioneira, o primeiro estudo de Soft Power aplicado ao território fluminense, adaptando seus conceitos para revelar como cidades podem fortalecer reputação, identidade, percepção e desenvolvimento.

Mapa Rio Soft Power
Novo estudo da Firjan identifica e analisa o Soft Power de 20 municípios do estado do Rio de Janeiro; faça o download

Durante o debate, Julia Zardo explicou como o mundo já utiliza seus ativos intangíveis como estratégia de posicionamento. Se países inteiros se beneficiam de seus símbolos, histórias e expressões culturais, o Rio de Janeiro deve usar essa mesma lógica dentro das suas próprias fronteiras e aproveitar suas potencialidades.  

“O mapa de soft power existe para orientar decisões estratégicas. Ele revela vocações, oportunidades e forças de cada território. Quando compreendemos essas potencialidades, nossas escolhas se tornam mais precisas, consistentes e fundamentadas.”, disse Julia.

Em seguida, Oswaldo Neto detalhou o rigor técnico por trás do trabalho.

“Esse estudo é resultado de um ano de esforço. Há uma metodologia consistente e muito cruzamento de informações”, disse. E reforçou o propósito central:  “Fazemos isso para tomar decisões estratégicas. Quando enxergamos as potencialidades de cada município, conseguimos agir de forma mais certeira e fundamentada.”
O lançamento do Mapa Rio Soft Power não apenas revelou dados — revelou visão. É um convite para que o estado se enxergue de forma mais estratégica, consistente e conectada ao futuro.


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